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A HISTÓRIA DA IGREJA CONGREGACIONAL NO BRASIL

O CONGREGACIONALISMO BRASILEIRO

    Em 12 de Outubro de 1838, acompanhado de sua primeira esposa, D. Margarida, o Dr. Robert Kalley desembarcou em Funchal, capital da lha da Madeira, possessão portuguesa no Atlântico norte africano, a oeste da costa do Marrocos. Apesar de ser de origem Presbiteriana, ele veio por sua própria conta, desenvolvendo um abençoado e pioneiro ministério de evangelização durante oito anos, valendo-se da assistência médica que prestava em seu consultório e no pequeno hospital que fundou. As perseguições movidas pelo clero católico, com a conivência de autoridades, foram constantes e terríveis. Espancamento, prisão, entre as quais uma do próprio doutor e até uma pena de morte decretada contra uma crente foram episódios desses oito anos de tribulações.
    O Dr. Kalley, de volta à Escócia, viajou pouco depois para o Oriente, onde faleceu sua esposa e foi sepultada em Beirute, em Janeiro de 1852. No final do mesmo ano veio a casar-se com a jovem Sarah Poulton Wilson. Em 1853 o casal visitou os madeirenses e souberam que tinha sido pedido à Sociedade Bíblica Americana o envio de três casais madeirenses ao Brasil. Eles sentiram nisso o chamado de Deus e desembarcaram no Rio de Janeiro em 10 de maio de 1855 para iniciarem o novo campo de trabalho.
    O nome Congregacional não foi adotado em princípio, porque não gozava de boa reputação devido ao liberalismo das igrejas americanas no final do século XIX. Assim é que as primeiras Igrejas que Kalley fundou chamavam-se simplesmente "Evangélicas", até porque eram as primeiras. Em 1913, na Primeira Convenção das Igrejas Brasileiras e Portuguesas, criou-se uma entidade com o nome de ALIANÇA DAS IGREJAS EVANGÉLICAS INDENOMINACIONAIS. Já em 1916 o nome foi mudado para ALIANÇA DAS IGREJAS EVANGÉLICAS CONGREGACIONAIS BRASILEIRAS E PORTUGUESAS. Daí por diante o termo "CONGREGACIONAL" estaria sempre presente no nome denominacional. A história do congregacionalismo no Brasil divide-se em cinco períodos:

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