ORIGENS DA “IGREJA CONGREGACIONAL
A história do Congregacionalismo viu sua primeira expressão nos Lolardos. Estes eram seguidores de John Wyclif, (1330 – 1384) um tradutor pioneiro das Escrituras para o inglês. Wyclif nasceu 153 anos antes de Lutero e 187 anos antes da divulgação das suas 95 teses. Protestou contra os abusos da igreja papal do seu tempo. Seus adeptos foram chamados de Puritanos porque primavam por uma igreja purificada interiormente e que fosse baseada somente na Bíblia. Alguns chegaram à conclusão de que a Igreja da Inglaterra jamais seria purificada; separaram-se então da Igreja, sendo, por isso, chamados de Separatistas. Formaram congregações independentes e, freqüentemente, eram forçados a reunir-se em secreto por causa da grande perseguição que lhes sobreveio. Muitos foram aprisionados e alguns até martirizados por causa da sua fé.
A origem do congregacionalismo foi, com certeza, em Atos dos Apóstolos logo no início da Igreja. Vemos claramente que as decisões eram tomadas pela liderança e a Igreja reunida (Atos 15). O congregacionalismo atual começou quando em 1558 a rainha Izabel assumiu o trono e resolveu fortalecer o reino e restabelecer a ordem no país consolidando a Igreja Anglicana, de regime episcopal, colocando o Rei como chefe da Igreja. Em oposição a isto surgiram as primeiras manifestações de comunidades congregacionalistas em 1567, em Londres. Essas comunidades eram chamadas originalmente de "independentes". Richard Fytz é considerado o mais antigo pastor de uma igreja do tipo congregacional. Historicamente, a experiência mais importante para nós foi a das congregações independentes de SCROOBY, em 1602, sob a liderança de John Robinson, influenciador de Kalley. O congregacionalismo tem-se definido como "cada comunidade local é completa e autônoma, não sujeita a qualquer entidade, mas ligada a outras igrejas pelo Espírito cristão para cooperação mútua".
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