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A CRIAÇÃO

A criação 
Antes de tomar conhecimento no sentido total da criação como obra de Deus, vamos definir primeiro o termo ?criar? através do dicionário Aurélio:

1. Dar existência a; gerar; 2. Dar origem a; gerar, formar; 3. Formar, produzir; 4. Dar princípio a; produzir, inventar, imaginar; 5. Estabelecer, fundar, instituir; 6. Alimentar, sustentar; 7. Promover a procriação de; 8. Entregar-se à cultura de; cultivar; 9. Adquirir, granjear; 10. Adquirir, cobrar; 11. Vir a ter; adquirir.

Nas Sagradas Escrituras o termo ?criar? é usado para dois sentidos:

O primeiro sentido é o termo ?bara?, esta palavra no hebraico é especialmente traduzida apenas para diligência Divina. Isso quer dizer que Deus criou de onde não existia, apoiando assim a teoria da criação ex nihilo. Apesar do termo bara significar criar do nada, alguns dos teólogos preferem acreditar que Deus criou o mundo através das coisas imateriais(espirituais) conforme a carta de Paulo aos Hebreus no cap. 11 vs. 03.

Esta expressão é empregada três vezes no capítulo um de Gênesis, no vs. 1 em relação a origem de tudo; no vs. 21 com o início da vida; e no vs. 27 com a criação do homem.

O segundo termo é ?asa? que traduzido se aproxima mais do fazer do que o próprio criar.

Existe outros termos usados para expressar o criar de Deus, como as expressões: criação imediata e criação mediata. Estas palavras nada mais são do que o resumo das expressões ?bara? e ?asa?, respectivamente.

Estudar a criação é algo fascinante, por isso vamos começar a entender a criação, iniciando pelo seu Criador.

Deus, o criador.

A maioria da população mundial acredita que existe um Deus que opera em todo sistema do nosso universo, que harmoniza toda a natureza e que ainda faz algumas coisas que o homem não consegue entender. Há pouco tempo foi feita uma pesquisa em dez países(Coréia do Sul, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Rússia, Índia, México, Indonésia, Nigéria, Israel e Líbano) onde foi detectado que 92% dos entrevistados afirmavam que acreditam em Deus ou algum tipo de ?poder superior?.

Embora existam várias idéias de uma forma de Deus, o certo é que Ele existe. Há os que não crêem nesta hipótese, são conhecidos como ateus, mas isso se torna até uma paradoxo, pois os mesmos questiona aquilo em que não acreditam existir, e como questionar o que não existe?!
Para os cristãos, Deus vai muito além dos nossos pensamentos. Ele pode ser ?definido? dentro de nossas limitações, ou seja, por mais que nós venhamos ter um conhecimento dEle é impossível chegar no seu valor absoluto, pois todos os dias percebemos algo diferente neste Ser tão maravilhoso, e O mesmo não se deixa conhecer em sua totalidade.

Dentro do nosso limite podemos definir sobre Deus: é o Ser eterno, perfeito, criador do universo, imutável, pai, amigo, fortaleza, etc... Num contexto teológico a definição de Deus é bem mais complexa e detalhada, pois os teólogos preferem defini-lo através de seus atributos.

?Deus é espírito, infinito, eterno, imutável, em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade, verdade?, esta definição se encontra no Breve Catecismo de Westminster.

John Milley diz em seu livro Systematic Theology: ?Deus é um Ser pessoal eterno, de conhecimento, poder e bondade absolutos?. Já Smith diz que Deus é um Espírito, absoluto, pessoal e santo, infinito e eterno em seu ser e atributos, a razão e a causa do universo.

Para uma definição curta e objetiva temos a resposta de Strong: ?Deus é o Espírito infinito e perfeito em que todas as coisas têm a sua fonte, apoio e fim?.

Os atributos de Deus mais comentados são:
1. Onipotente, que pode tudo; que tem poder absoluto; Todo-Poderoso;

2. Onisciente, que sabe tudo; onissapiente.

3. Onipresente, que está ao mesmo tempo em toda a parte; ubíquo.

É bem verdade que podemos comentar mais a respeito deste Deus, como o assunto da Trindade, mas isso fico para outra oportunidade, pois a essência deste trabalho é transmitir o que Ele fez.


ORIGENS DA CRIAÇÃO

Quanto a origem da criação, podemos citar algumas teorias que tem maior destaque em meio a muitas que se formaram. Dentro de minhas palavras explicarei um pouco sobre elas.

1. Substância original: esta tese afirma que existiu uma substância ou elemento que deu origem ao universo, ninguém tem conhecimento ou definição da mesma. O que se sabe é que os quatros elementos básicos da natureza surgiram, a terra, o ar, o fogo e a água. Acreditam que a vida tenha partido de algum desses elementos ou de todos ao mesmo tempo.

2. Eternidade da matéria: esta teoria está fundamentada na doutrina que considera a vida como propriedade inseparável da matéria, que atribui à matéria qualidades espirituais, ou simplesmente, eternizam a matéria. Esta doutrina é conhecida como hilozoísmo, e está baseada também na tese da substância original. A única diferença, como já citamos, é a eternidade da matéria.

3. Criação ex nihilo: a opinião que é formada aqui é a de que Deus criou todas as coisas do nada. Através do seu poder Ele fez existir onde não existia. ?Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem?. Hb. 11.3.

4. Panteísmo: baseado nesta teoria, Deus não cria, mas desprende-se para formar algo. Todas as coisas é parte de Deus. Para ficar melhor explicado, é como se Deus fosse o cabeça do universo e o universo seu corpo.

5. Eternidade da matéria, tendo Deus como organizador: esta tese tira a ação criadora de Deus, e o coloca na posição de organizador. A matéria existia e Deus ajustou, colocando tudo no seu devido lugar. Um dos grupos que defendem esta idéia são os mórmons.

6. Ceticismo: afirmam que seria impossível definir ou resolver o problema da criação. Não encontram resposta para origem do universo.

Embora existam várias origens sobre a criação, a mais considerada é a origem que procede da Bíblia Sagrada, conforme é detalhada no livro de Gênesis capítulo primeiro, que logo mais abaixo minudenciaremos.

Os dias da criação

Os dias da criação não são tão simples de explicar, pois não sabemos ao certo em que está baseado a sua forma de cronometragem. Para alguns os dias são como dias comuns, iguais aos nossos, resumem-se a vinte quatro horas. Já para outros, os dias estão cronometrados como eras ou épocas, que não se tem um tempo determinado. E mais ainda, há outros que crêem que os dias são de 24 horas, mas o espaço de um dia para outro é denominado eras.

Segundo os geólogos, o universo é bem antigo. Acreditam que tenha milhares de anos. Já o relato bíblico, se formos considerar os dias de 24 horas, diz que tudo foi criado a aproximadamente 6004 anos.
O certo é que devemos levar em consideração todos os argumentos para uma compreensão maior do tempo.

 Antes do primeiro dia

Baseado na doutrina da recriação, já existia um mundo na qual Deus e todos os seus anjos eram habitantes. Este mundo vivia em plena harmonia até que um de seus anjos, conhecido com Lúcifer, resolveu se rebelar querendo ser semelhante ao Altíssimo. Este anjo tinha um posição de destaque no Reino celestial, em Ezequiel 28.12-15 entenderemos melhor quem era esta figura: ?Filho do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro e dize-lhe: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Tu és o aferidor da medida, cheio de sabedoria e perfeito em formosura. Estava no Éden, jardim de Deus; toda pedra preciosa era tua cobertura: a sardônia, o topázio, o diamante, a turquesa, o ônix, o jaspe, a safira, o carbúnculo, a esmeralda, e o ouro; a obra dos teus tambores e dos teus pífaros estava em ti; no dia em foste criado, foram preparados. Tu eras querubim ungido para proteger, e ti estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniquidade em ti?.(ARC)

No dia em que Lúcifer se rebelou, Deus o expulsou do seu Reino, dando-lhe condenação eterna a ele e aos seus aliados. E dentro deste acontecimento foi que com a sua queda o mundo teria sido destruído e passou a ser sem forma e vazia.

A outra afirmação é realmente Deus criou tudo do nada. Esta tese está fundamentada na Sua soberania.
Devemos analisar todas as teorias, aprofundarmos mais no conhecimento, mas nunca devemos esquecer de reter o que é bom. É claro que tudo isso são hipóteses, mas que fazem parte do nosso contexto teológico.

 Primeiro dia

?E disse Deus: Haja luz. E ouve luz. E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz Dia; e às trevas chamou Noite. E foi a tarde e a manhã: o dia primeiro?. Gn 1.3-5

Como a Terra era sem forma e vazia era necessária uma mudança neste quadro. A obra criadora iniciou pela Luz.
O que mais impressiona é a forma como Deus faz, dentro de seus atributos Ele ordena através da palavra o que tem que ser feito. E disse Deus... e assim se fez.
Na língua hebraica a palavra que representa luz é ?òr?, e refere-se às ondas iniciais de energia luminosa atuando sobre a terra.
Muitos questiona o fato da luz ter sido criada primeiro do que o grande luzeiro do dia, o sol. Mas existe explicação para isso: a primeira é a explicação teológica onde diz que a presença de Deus está associada a luz(Ap. 22.5). Em outras palavras, é como se o próprio Criador tivesse descido aqui na Terra, sendo a fonte de iluminação.
Outra explicação para o fenômeno é que o sistema solar já existisse antes da semana da Criação, mas as massas de ar impediam a visibilidade do sol, mas não da luz.
Mas há algo ainda questionável, o fato da chegada da noite. Será que Deus saia e depois voltava? É claro que não, mas como Ele é soberano e viu que o havia criado era bom, suponho que resolveu fazer a separação do entre a luz(boa) e as trevas(mal). E dentro deste contexto isso originou também a rotação do nosso planeta.
Como descrevi acima, Deus viu que era bom o que criou. Nota-se que foi executada a sua vontade em tudo o que fez, pois sete vezes Ele afirma isso na obra criadora.

 Segundo dia

?E disse Deus: Haja uma expansão no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. E fez Deus a expansão, e fez separação entre as águas que estavam debaixo da expansão e as águas que estavam sobre a expansão. E assim foi. E chamou Deus à expansão Céus; e foi tarde e manhã; o dia segundo?. Gn 1.6-8
No segundo dia foi criado o firmamento, que é à atmosfera que fica entre a água na terra e as nuvens acima.
Alguns teólogos ensinam que durante o segundo e terceiro dia, as águas são estruturadas num benevolente sistema de chuvas, fonte e rios.

 Terceiro dia

?Disse também Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus num só lugar, e apareça a porção seca. E assim se fez. À porção seca chamou Deus Terra e ao ajuntamento das águas, Mares. E viu Deus que isso era bom. E disse: produza a terra relva, ervas que dêem semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja a semente esteja nele, sobre a terra. E assim se fez. A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom. Houve tarde e manhã, o terceiro dia?. Gn 1.9-13

Também através de sua palavra, Deus foi dando forma ao mundo. Ele reuniu as águas e fez aparecer a terra seca, isso é representado, atualmente, como os mares(oceanos) e os continentes.

O que impressiona é forma de Deus ordenar uma certa autoridade a terra, fazendo assim, com que ela produza algo a partir dela. Isso não quer dizer que Deus deixou de criar o que ela produziu, pois Deus tem o controle de tudo o que foi criado, além de ser o autor de todas elas. Segundo Kidner, ?Deus quis mostrar que enlaçou todas as criaturas numa dependência comum dos seus elementos naturais de origem, embora dando a cada uma delas o caráter distintivo da sua espécie. Cada qual tem origem que, considerada de um ângulo, é natural e, de outro, é sobrenatural?.

 Quarto dia

?Disse também Deus: haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazerem separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias e anos. E sejam para luzeiros no firmamento dos céus, para alumiar a terra. E assim se fez. Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra, para governarem o dia e a noite e fazerem separação entre a luz e as trevas. E viu Deus que isso era bom. Houve tarde e manhã, o quarto dia. Gn 1.14-19

Podemos dizer que este é o dias onde mais há questionamentos, pelo fato de no primeiro dia Deus ter criado a luz, sendo que somente no quarto apareceram os grandes luzeiros.

Como já explicamos acima, a luz representa a presença de Deus. Já os grandes luzeiros apareceram para governarem, o sol de dia e a lua noite. Esta forma de governo não representa autoridade, pois eles são apenas dádivas de Deus.
Além dessas funções o sol, a lua e as estrelas tem um papel fundamental na questão de tempo, pois é através deles que nos baseamos os dias, anos e estações.
O sol e a lua, são considerados entre os panteões e pagãos do antigo Oriente Médio como os principais deuses, onde cultuam e oferecem sacrifícios a eles.

 Quinto dia

?Disse também Deus: Povoem-se as águas de enxames de seres viventes; e voem as aves sobre a terra, sob o firmamento dos céus. Criou, pois, Deus os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam, os quais povoam as águas, segundo as suas espécies; e todas as aves, segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom. E Deus os abençoou, dizendo: Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei as águas dos mares; e, na terra, se multipliquem as aves. Houve tarde e manhã, o quinto dia. Gn 1.20-23

Este foi o dia da criação de seres viventes; os peixes, as aves, os enigmáticos ?grandes animais marinhos? e os animais que rastejam.

Acreditam-se que os grandes animais marinhos eram os temidos dragões do mar, que na mitologia antiga eram considerados os adversários dos deuses criadores.
É interessante notar que dentro deste quinto dia houve uma ordem dada por Deus que também foi destinada aos homens: Sede fecundos, multiplicai-vos...esta multiplicação implica na questão do domínio em que o homem iria exercer sobre eles.

 Sexto dia

?Disse também Deus: Produza a terra seres viventes, conforme a sua espécie: animais domésticos, répteis e animais selváticos, segundo a sua espécie. E assim se fez. E fez Deus os animais selváticos, segundo a sua espécie, e os animais domésticos, conforme a sua espécie, e todos os répteis da terra, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom. Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra... Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom. Houve tarde e manhã, o sexto dia. Gn 1.24-26, 31

Este foi um dia especial, não que os outros não tenham sido, mas ele se destaca pela criação do homem.
Neste dia não houve somente a criação do homem, mas também foram criados os outros seres viventes, como os animais domésticos, répteis e os animais selváticos. Tudo dentro de uma sincronização de espécies.

O homem se torna destaque pelo fato de ser a imagem e semelhança de quem o criou, Deus. Ou melhor, do Elohim a forma da pluralidade dentro da unidade Divina, isto é, Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito. Quando se fala em imagem e semelhança nos causa sempre questionamentos sobre esse tal dilema. Através de estudos podemos definir esse termo, trata-se da forma de Deus agir.

Explicando melhor, desde o versículo primeiro até o vigésimo quinto, Deus se deixa revelar como sendo um ser pessoal, pensante, com capacidade de governar e outras qualidades que O mesmo transmitiu e deu aptidão para o homem realizar.

Uma prova da capacidade humana é que Deus deu ao homem domínio sobre tudo que há na Terra, desde ao controle vegetal ao animal. O homem é o único ser que pode desenvolver uma conversa com o Criador, que pode buscar respostas para todas as suas dúvidas e o mais importante reconhecer que Ele é Deus.

 Sétimo dia

?E, havendo Deus terminado no dia sétimo a sua obra, que fizera, descansou nesse dia de toda sua obra que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda obra que, como Criador, fizera?. Gn 2.2-3

A polêmica sobre este dia é a questão do descansar. Alguns segmentos tem este dia como sendo reservado ao Senhor, restringindo seus membros as diversas práticas.

Para alguns estudiosos, Deus quando descansou no sétimo dia finalizando a sua obra não quer dizer que ele sentiu-se cansado, pois Ele não se cansa, mas a expressão descansar está relacionado com o fim da obra, ou seja, o Criador já havia finalizado a obra no sexto dia, então, não tinha mais nada a criar. Mas este dia ficou representado como dia do Senhor.

Uma melhor explicação sobre o descansar de Deus é que o ciclo da criação havia completado no sexto dia e Deus descansou no sétimo, provendo o homem de um modelo para o ciclo de trabalho e descanso.

TEORIA DA EVOLUÇÃO

A teoria da evolução ganhou muitos adeptos dentro da classe de cientistas, filósofos e outros estudantes que procuram se esconder de Deus. Esta teoria é um argumento forte para o sustento do ateísmo. Nas escolas de ensino fundamental até as universidades ela tem servido de estudo, fazendo de tudo para dizimar a idéia de um Deus criador.

Esta teoria tem como principal nome Charles Darwin, que nasceu no dia 12 de fevereiro na Inglaterra, filho de Robert Waring Darwin e Susan Wedgwood. Em 1828, o pai lhe matriculou no Christ?s College de Cambridge, afim de que o filho seguisse a carreira eclesiástica. Só que Darwin conhece John Stevens, naturalista, e prefere abandonar a teologia para estudar sobre história natural. No dia 27 de dezembro de 1831, partiu da Inglaterra para ser o naturalista oficial do Almirantado britânico a bordo do Beagle em uma viagem ao redor do mundo. Charles tem várias obras sendo a mais conhecida a Teoria da Evolução das Espécies. Recebeu vários prêmios entre eles o Prêmio Bressa da Real Academia de Turim, a medalha da Sociedade Real, se torna membro do Instituto Francês e da Academia de Ciências de Berlim. Morre no dia 19 de abril de 1882, sendo sepultado na Abadia de Westminster no dia 26 do mesmo mês, entre os túmulos de Newton e Herschel.

Charles Darwin baseou a sua lei através da observação das variedades de animais da mesma espécie, concluiu que ?a matéria levou formas unicelulares a formas mais complexas?, através de sucessivas transformações ocorridas durante milhões de anos. A isto chamou seleção natural.

O evolucionismo se firma em dizer que o homem sofreu mutações de acordo com os anos. O homem mais antigo é o Australopithecus, ele tinha o mesmo andar e a mesma arcada dentária do homem atual, mas seu crânio era quase três vezes menor. O Australopithecus desapareceu segundo os cientistas há cerca de 2 milhões de anos.

Depois destes sugiram o Homo habilis, Homo erectus e finalmente a sociedade atual, o homo sapiens.

Acreditam-se que Darwin se arrependeu de seus feitos dizendo assim no final de sua vida: ?Eu era moço com idéias não bem formadas. Fizeram sugestões admiradas com as coisas e ficava surpreendido de ver tudo começar a arder como fogo. O povo fez destas idéias uma religião?. E antes de morrer convidou Lady Hope para ministrar um culto em seu jardim, onde assistiu tudo do quarto, pois estava debilitado.

CONCLUSÃO

A criação foi algo que Deus fez para representar a sua glória, soberania e seus atributos, onde nós todos fazemos parte desta maravilhosa obra de arte.

Embora exista vários segmentos a respeito da criação, nós cristãos não desvalorizamos em nenhum momento a obra das mãos de Deus. Um trabalho perfeito, sincronizado e detalhado.

Acho humanamente impossível explicar outra forma de criação, atribuir valores a metamorfoses, a matéria, a suposições que quando questionadas chega a uma dúvida que a mente humana se limita. Para tanta harmonia é necessário um ?ser superior?, pois em tudo há um controle, há uma complemento que outras formas não fariam tão bem como Deus faz.

A obra criadora de Deus situada no livro de Gêneses é uma fascinante história para ser repassada a todas as gerações vindouras.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Thiessen, Henry Clarence. Palestras em Teologia Sistemática. Imprensa Batista Regular. São Paulo, SP.

Hoff, Paul. O Pentateuco. Editora Vida. São Paulo, SP.

Haan, M.R. de. Gênesis e Evolução. Associação Fluminense de Educação. Duque de Caxias, RJ.

Kidner, Derek. Gênesis introdução e comentário. Editora Mundo Cristão. São Paulo, SP.

Champlin, Russel Norman. Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Editora Candeia. São Paulo, SP.

Shedd, Russel P. Novo Comentário da Bíblia. Edições Vida Nova. São Paulo, SP.

Boyer, O. S. Pequena Enciclopédia Bíblica. Editora Vida. São Paulo, SP.

Alves, Cláudia Aparecida. Criação e evolução. Revista defesa da fé. Ano 08, nº 60. Setembro de 2003.

Bíblia de estudo Genebra. Editora Cultura Cristã.

Bíblia de estudo Pentecostal. CPAD.

Dicionário Aurélio

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