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SUCOT - FESTA DOS TABERNÁCULOS

Sucot - Festa dos Tabernáculos


A ordem de Deus para celebrarmos a festa - compromisso dos Tabernáculos encontra-se em Levítico 23:34-43: "Aos quinze dias deste sétimo mês será a festa dos Tabernáculos ao Senhor, por sete dias. No primeiro dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis. Durante sete dias oferecereis ofertas queimadas ao Senhor, e no dia oitavo tereis santa convocação, e apresentareis ofertas queimadas ao Senhor. É dia solene; nenhum trabalho servil fareis... No primeiro dia tomareis para vós frutos de árvores formosas, folhas de palmeiras, e ramos de árvores cheias de folhas, e durante sete dias vos alegrareis perante o Senhor vosso Deus. Celebrareis esta festa ao Senhor durante sete dias a cada ano. É estatuto perpétuo pelas vossas gerações... Sete dias habitareis em tendas ...para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu o Senhor vosso Deus."

O tabernáculo em si, para aqueles não familiarizados ainda, é onde o Senhor habitava no meio de seu povo, dele recebia adoração e sacrifício, e com ele falava, no período da Antiga Aliança. Este é o tema de Tabernáculos: Deus habitando com Seu povo. É interessante ver a descrição e o uso das diversas áreas e utensílios do tabernáculo, assim como a disposição dos rituais, nos capítulos 25,26 e 27 do livro de Êxodo.

Quando o apóstolo João nos descreve na passagem 1:14 de seu evangelho, a primeira vinda de Jesus, "O Verbo se fez carne e habitou entre nós ...", vemos pela palavra usada, "habitou", que a imagem que ele percebeu foi a de Tabernáculos, com Deus habitando no meio de Seu povo.
 
Há, inclusive, controvérsias sobre a data correta do nascimento de Jesus em Belém. Há muitos cristãos que pela falta de uma clara informação bíblica a este respeito, se recusam a definir uma data. A Igreja Ocidental, desde o quarto século da era cristã, adota 25 de dezembro como sendo a data deste divino evento. A maioria dos historiadores, entretanto, acredita que isto tratou-se de uma concessão feita aos pagãos do império romano. Freqüentemente, aliás, a igreja primitiva adotou, como cristãs, festividades pagãs, como uma "estratégia" para obter novas conversões. Afinal, é mais fácil aproveitar hábitos existentes do que modificá-los, especialmente se enraizados. 25 de dezembro é bem um destes exemplos. Tratava-se de uma festividade pagã, antiqüíssima, para comemorar a volta do sol, após o solstício de inverno. Nada tem a ver com o nascimento de Jesus Cristo.
 
Cremos que Jesus nasceu em plena Festa de Tabernáculos, no primeiro dia desta Festa. As razões divinas para isto tornam-se muito claras, quando examinamos o quadro geral das Festas do Senhor. Veja, o Plano Redentor de Deus, para facilitar um entendimento mais amplo e promover maior aceitação de Jesus como o Messias, revelou-se nas datas que o Senhor santificou e ordenou a Seu povo celebrar, guardando notáveis paralelos com os significados de cada um desses eventos: Jesus morreu na cruz, como nosso Cordeiro Pascal, no exato dia da Páscoa; Jesus ascende ao Pai no dia das Primícias dos Frutos; o Espírito Santo nos é enviado , para nosso revestimento, em Pentecostes. E o nascimento de Jesus, um evento fundamental, se daria fora de uma destas Festas bíblicas? Certamente que não. E qual seria a Festa mais apropriada para Jesus nascer, para Deus habitar entre nós, senão Tabernáculos?
 
Há várias evidências de que a Festa de Tabernáculos marca o nascimento de Jesus:
 
http://www.montesiao.pro.br/images/certo1.gif Desde que o ministério terrestre de Jesus durou três anos e meio, e Ele morreu na Páscoa, que é em março/abril, o início de Sua obra, aos 30 anos, aponta Seu nascimento para setembro/outubro, onde temos a Festa de Tabernáculos, e não para 25 de dezembro.
 
http://www.montesiao.pro.br/images/certo1.gif Como os pastores poderiam estar cuidando de seus animais no campo - referência que consta da descrição da nascimento de Jesus, nos evangelhos - em fim de dezembro, pleno inverno? Estes ficavam confinados, segundo o costume local, de novembro a fevereiro .
 
http://www.montesiao.pro.br/images/certo1.gif Mais uma pista: sabemos por Lucas, que Maria e José deslocaram-se para Belém para atender ao censo de Herodes, que, embora ordenado pelos romanos, mantinha o costume local de fazê-lo na cidade do patriarca de cada família. José era de Belém. (Bem, se não fosse por essa razão prática, outra apareceria, porque era necessário que o Messias nascesse em Belém, para cumprimento das profecias). Por que este evento, ao qual se seguia a cobrança de impostos, se daria no meio do inverno e não após a colheita? A safra que antecede o inverno, a última do ano, é colhida no outono local e é seguida imediatamente pela Festa de Tabernáculos.
 
http://www.montesiao.pro.br/images/certo1.gif Tabernáculos era uma das três ocasiões, como já vimos, em que se dava a peregrinação em massa, de todo o país para Jerusalém (as outras duas eram Páscoa e Pentecostes). Nesta ocasião, não só Jerusalém mas todas as áreas circunvizinhas, recebiam forte afluxo de peregrinos. E Belém dista apenas oito quilômetros de Jerusalém. Isto pode explicar porque Lucas nos relata, em seu evangelho, 2:7, que os pais terrenos de Jesus não encontraram acomodações em Belém, utilizando-se então de uma manjedoura, para abrigo, na situação de Seu nascimento iminente .
 
Parece que realmente houve um dia santo marcando o nascimento de Jesus. Jesus foi Deus habitando no meio de Seu povo (Emanuel), com Seu nascimento perfeitamente tipificado pela celebração de Tabernáculos .
Entendendo sobre as Festas do Senhor, ganhamos todos uma compreensão mais profunda e verdadeira do significado real de inúmeras passagens da vida de Jesus e de Sua maravilhosa mensagem! Veja mais esta:
 
Em tabernáculos eram costumeiras as orações rogando a Deus pelas chuvas de inverno, essenciais para restaurar a terra para a próxima safra. E, no cerimonial histórico dos judeus, por ocasião do segundo Templo, o ponto alto, no último dia da Festa de Tabernáculos, acontecia quando o sacerdote, simbolicamente, derramava água no altar do Templo, obtendo fervorosa reação da platéia . Falta acrescentar que as águas buscadas não eram apenas as da chuva, desde que um texto bem utilizado era o de Isaías 12:3 "Vós com alegria tirareis água das fontes da salvação". Então , mais que a chuva, esta cerimônia ilustrava profeticamente os dias de redenção messiânica, quando a água do Espírito Santo seria derramada, pelo esperado Messias, sobre todo Israel .

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