Pular para o conteúdo principal

A IGREJA ESTÁ ISENTA DO DÍZIMO, NA NOVA ALIANÇA ?


b

No novo testamento a igreja está isenta do dízimo?

Alguns teólogos dizem: “o Antigo Testamento foi abolido”. Mas então porque eles continuam pregando sobre a importância de devolver o dízimo?
Há muita incoerência em afirmar também que a guarda do sábado foi abolida. É incoerente o argumento de muitos autores a respeito deste assunto, pois eles pegam o que lhes convém no Antigo Testamento (caso do dízimo) e lançam fora o que não lhes convém (a guarda do sábado). Ora, como vamos aceitar um ensinamento e rejeitar outro, sendo que ambos estão unidos? Lembre-se: “a adoração e a devolução do dízimo estão ligados um ao outro”.
Muitos dizem que o mandamento do sábado não foi repetido no Antigo Testamento; mas uma ordem de devolver o dízimo também não o foi; assim como o dízimo, a guarda do sábado foi “confirmada” no novo testamento; não foram repetidos por que não havia necessidade, pois as pessoas da época seguiam muito bem estas instruções (lembrando de que a guarda do sábado é mencionada no Novo Testamento).
Se tivéssemos de abolir a guarda do sábado porque este mandamento não foi repetido de modo “direto” (foi repetido “indiretamente” através do exemplo de Jesus e sua mãe Maria, e dos apóstolos), também teríamos de abolir em todas as igrejas evangélicas o ato de devolver o dízimo.
Devolução do dízimo e adoração a Deus no sábado estão ligados em um mesmo princípio.
Base Teológica para o Dízimo – Novo Testamento.
No N.T. não existe uma passagem Bíblica que mande devolver o dízimo; mas há passagens que confirmam. Não há nada no N.T. que rejeite a prática do dízimo. Como vimos anteriormente, não foi preciso repetir de modo direto este mandamento porque era uma prática tão comum que não necessitava de lembrar as pessoas (assim como a guarda do sábado). Como “não existe adoração sem oferta”, não foi preciso repetir.
Alguns textos que mencionam o dízimo no Novo Testamento:
A. HEBREUS 7:1-10.
Neste texto há a menção do dízimo, mostrando que o apóstolo sabia sobre o assunto.
“Existe uma continuidade sabática de dízimo no Novo Testamento”.
Devemos adorar a Deus no dia que Ele escolheu e devolver aquilo que Ele pediu.
B. Lucas 18:12: “Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho”.
Neste contexto, Jesus condenou a justiça própria dos fariseus e não o ato de devolver o dízimo. Os fariseus usavam o dízimo como meio de adquirir a misericórdia de Deus.
C. Mateus 23:23 – Lucas 11:42.
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” (Mateus 23:23).
“Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas” (Lucas 11:42).
Jesus não disse aos fariseus para não dar o dízimo; Ele disse que eles deveriam “fazer estas coisas sem omitir aquelas”, praticar a justiça, a misericórdia e a fé juntamente com devolução do dízimo”.
Jesus de modo claro confirmou a validade da prática de devolver o dízimo. Esta prática só terá valor se exercermos um bom caráter e nos lembrarmos de ajudar aos órfãos e necessitados. Devolver o dízimo sem demonstrar misericórdia para com o semelhante não é frutífero para a vida do cristão.
D. 1 Coríntios 9:13-14.
“Não sabeis vós que os que prestam serviços sagrados do próprio templo se alimentam? E quem serve ao altar do altar tira o seu sustento? Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho que vivam do evangelho” (1 Coríntios 9:13-14).
Aqui Paulo traça um paralelo entre os levitas do Antigo Testamento e os obreiros do Novo Testamento, e implicitamente endossa a prática do dízimo. O Dízimo é designado por Deus para a pregação do evangelho. Se não fosse o sistema de dízimos, não teríamos pastores e obreiros de dedicação exclusiva à pregação do evangelho, presidindo e conduzindo a igreja a cumprir a missão deixada por Cristo de ir e pregar o evangelho a toda gente, de todas as nações, tribos e línguas (Mateus 28:19, 20). É graças ao sistema de dízimos que a igreja adventista pode fornecer cursos Bíblicos gratuitos às pessoas e outros materiais. Muitos não teriam conhecido as boas novas da salvação se não fosse o ato liberal e desprendido dos irmãos em separar o dízimo. Jesus nunca condenou o dízimo, mas o seu mau uso.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A DIVISÃO DOS DONS ESPIRITUAIS

Os 9 Dons do Espírito Santo Vamos dividi-los da seguinte maneira: Três Dons de  Revelação   (que revelam algo); Três Dons de  Poder  (que fazem algo); Três Dons    Vocais ou inspiracionais  (que dizem algo). 1° Três Dons deRevelação: - A Palavra da Sabedoria -A Palavra do Conhecimento -O Discernimento de Espíritos SABEDORIA O Dom da Sabedoria nos dá uma revelção da mente de Deus e trata do Futuro. (Gen.6:8-22)    Noé. ( História de Noé,destruição da Terra e    Construção da Arca) CONHECIMENTO O Dom do Conhecimento nos dá uma revelação das coisas do presente ou do passado. (Atos.9:10-11) Ananias vai até Saulo e ora por ele. (Apc.1:10-20) João tinha intimidade com Deus DISCERNIMENTO O Dom do Discernimento lida com espírito que existem na dimensão espiritual,quer ser Espírito Santo, espírito satânico ou espírito humano. (Atos.1:16-18) Paulo discerene o espírito da jovem adivinhadora 2° TRÊS DONS DE PODER: -O Dom da Fé; -Dom de Operação de Milagres; -Dons de Cura . O DOM DA FÉ O Dom da

SIGNIFICADOS DO TABERNÁCULO!

O TABERNÁCULO, SÍMBOLO DO CÉU 1. INTRODUÇÃO                 O Tabernáculo era o  centro da vida religiosa  dos judeus no deserto e  base para o desenvol-vimento espiritual  do povo, isto é, ensinando-lhes um meio definido de buscarem a Deus, e nos primeiros séculos após a sua chegada a Canaã até à construção do Templo de Jerusalém. Para nós, hoje, a base para o nosso desenvolvimento espiritual é: a Bíblia, a igreja, Cristo e a vida dos apóstolos.                 Entre o lugar onde estava situado o Tabernáculo e o acampamento dos israelitas havia uma cerca de linho branco com mais ou menos 2,70 metros de altura, pendurada em pilares. Isso diz respeito à santidade de Deus.                 Foi erguido no deserto no 1º dia do 1º mês do 2º ano do livramento de Israel (Ex 40.2).                 Conforme Ex 25.9 a 26.30 Moisés deveria construir o Tabernáculo segundo o modelo que lhe foi mostrado no monte.                 A Epístola aos Hebreus (8.5) nos informa que o Taberná

KAVOD E SHEKINAH

A Presença do Senhor enchia o  Santo dos Santos Ex 40:34-35 " Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do SENHOR encheu o  tabernáculo ; De maneira que  Moisés  não podia entrar na tenda da congregação, porquanto a nuvem permanecia sobre ela, e a glória do SENHOR enchia o tabernáculo." Quando a glória do Senhor desceu e encheu o tabernáculo pela primeira vez, deve ter sido um espetáculo temeroso. Deus se agradou do seu povo, não por causa da sua bondade, mas porque os seus pecados foram cobertos e eles um dia seriam pagos por Cristo um dia. Creio que o  sumo sacerdote  sentiu prazer de entrar na presença do Senhor no Santo dos Santos. A palavra hebraica para habitação ou presença de Deus é " Sh'cheenah " ou, como nós pronunciamos: Shekinah (Chequiná). O termo Shekinah era muitas vezes usado na palavra Deus. Na mente judaica, vinha do fato que Ele " habitou " ou " descansou " entre o seu povo, seja um indivíduo, uma tr