5. A HISTÓRIA DAS TRADUÇÕES
A Bíblia
- o livro mais
lido,
traduzido e distribuído
do mundo -,
desde
as suas origens, foi considerada sagrada e de grande importância. E, como tal, deveria ser conhecida e compreendida por toda a humanidade.
A necessidade de difundir seus ensinamentos através dos
tempos e entre os mais variados povos,
resultou em
inúmeras traduções para os mais variados idiomas e dialetos.
Hoje é possível encontrar
a Bíblia, completa ou em
porções, em
mais de 2.000 línguas diferentes.
6. A PRIMEIRA TRADUÇÃO
Estima-se que a primeira tradução foi
elaborada entre 200 a 300 anos antes de Cristo. Como os judeus que viviam
no
Egito não compreendiam a língua hebraica, o Antigo Testamento foi traduzido para
o grego. Porém, não eram apenas os judeus que viviam no estrangeiro que tinham dificuldade de ler o
original em
hebraico: com
o cativeiro da Babilônia, os judeus da Palestina também
já
não falavam mais o
hebraico.
Denominada Septuaginta (ou Tradução dos Setenta),
esta primeira tradução foi realizada por 70 sábios e contém sete livros que não fazem parte da coleção hebraica; pois não estavam incluídos quando o cânon (ou lista oficial)
do
Antigo Testamento foi
estabelecido por exegetas israelitas no final
do Século I d.C. A igreja primitiva geralmente incluía tais livros em
sua
Bíblia.
Eles são chamados apócrifos
ou deuterocanônicos
e encontram-se
presentes nas Bíblias de algumas igrejas.
Esta tradução
do Antigo
Testamento
foi
utilizada
em sinagogas
de todas as
regiões
do
Mediterrâneo e representou um instrumento
fundamental nos esforços empreendidos pelos primeiros
discípulos de Jesus na propagação dos ensinamentos de Deus.
7. OUTRAS TRADUÇÕES
Outras traduções começaram
a ser realizadas por cristãos novos nas línguas copta (Egito), etíope
(Etiópia), siríaca (norte da Palestina)
e em
latim
- a mais importante de todas as línguas pela sua ampla
utilização no Ocidente.
Por haver tantas versões parciais e insatisfatórias em latim, no ano 382 d.C,
o bispo de Roma nomeou o grande exegeta Jerônimo para fazer uma tradução oficial
das Escrituras.
Com o objetivo de realizar uma tradução de qualidade e fiel aos originais, Jerônimo foi
à Palestina,
onde viveu durante 20 anos.
Estudou hebraico com
rabinos famosos e examinou todos os manuscritos que conseguiu localizar. Sua tradução tornou-se conhecida como "Vulgata", ou seja, escrita na língua de pessoas comuns
("vulgus").
Embora não tenha sido imediatamente aceita, tornou-se o texto oficial
do cristianismo ocidental. Neste formato, a Bíblia difundiu-se por todas
as regiões
do Mediterrâneo, alcançando até o
Norte da Europa.
Na Europa, os cristãos entraram
em conflito com os invasores godos e hunos, que destruíram uma
grande parte da civilização romana.
Em mosteiros, nos quais alguns homens se refugiaram
da turbulência causada por guerras
constantes, o texto bíblico foi preservado por muitos séculos, especialmente a Bíblia em latim na versão de Jerônimo.
Não se sabe quando e como a Bíblia chegou até as Ilhas Britânicas. Missionários levaram o evangelho para Irlanda,
Escócia e Inglaterra, e não há dúvida de que havia cristãos nos exércitos
romanos que lá estiveram no segundo e terceiro séculos.
Provavelmente a tradução mais antiga na língua do povo
desta região é
a do Venerável Bede. Relata-se que, no momento de sua morte, em 735, ele estava ditando uma tradução do Evangelho de João; entretanto, nenhuma de suas traduções chegou até nós.
Aos poucos as traduções de passagens e de livros inteiros foram
surgindo.
8. AS PRIMEIRAS ESCRITURAS IMPRESSAS:
Na Alemanha, em meados do Século 15, um ourives chamado Johannes Gutemberg desenvolveu
a arte de fundir tipos metálicos móveis.
O primeiro livro de grande porte produzido por sua prensa foi a Bíblia em
latim.
Cópias impressas decoradas a mão passaram a competir
com
os mais belos manuscritos.
Esta nova arte foi utilizada para imprimir Bíblias em seis línguas antes de 1500 - alemão, italiano,
francês, tcheco, holandês e catalão; e em
outras seis línguas até meados do século 16 - espanhol, dinamarquês, inglês, sueco, húngaro, islandês, polonês e finlandês.
Finalmente as Escrituras realmente podiam ser lidas na língua destes povos. Mas essas traduções
ainda estavam vinculadas
ao texto em latim. No início do século 16, manuscritos de textos em grego e hebraico, preservados nas igrejas orientais, começaram
a chegar à Europa ocidental.
Havia pessoas eruditas que podiam auxiliar os sacerdotes ocidentais a ler e apreciar tais manuscritos.
Uma pessoa de grande destaque durante este novo período de estudo e aprendizado foi Erasmo
de Roterdã. Ele passou alguns anos atuando como professor na Universidade de Cambridge, Inglaterra. Em 1516, sua edição do Novo Testamento em
grego foi publicada com seu próprio paralelo da tradução
em latim.
Assim, pela primeira vez estudiosos da Europa ocidental puderam ter acesso ao Novo Testamento
na língua original, embora,
infelizmente,
os manuscritos fornecidos a Erasmo fossem
de origem relativamente recente e, portanto, não eram completamente confiáveis.
9. DESCOBERTAS ARQUEOLÓGICAS
Várias foram
as descobertas arqueológicas que proporcionaram o melhor
entendimento das Escrituras Sagradas. Os manuscritos mais antigos que existem de trechos do Antigo Testamento datam
de 850 d.C. Existem, porém, partes menores bem
mais antigas como o Papiro Nash do segundo século da era cristã. Mas sem dúvida a maior descoberta ocorreu em 1947, quando um pastor beduíno,
que buscava uma cabra perdida de seu rebanho, encontrou por acaso os Manuscritos do Mar Morto, na região de Jericó.
Durante nove anos vários documentos foram encontrados nas cavernas de Qumrân, no Mar Morto,
constituindo-se nos mais antigos fragmentos da Bíblia hebraica que se têm notícias.
Escondidos ali pela tribo judaica dos essênios no Século I, nos 800 pergaminhos, escritos entre
250 a.C. a 100 d.C., aparecem comentários teológicos e descrições da
vida religiosa deste povo, revelando aspectos até então considerados exclusivos do cristianismo.
Estes documentos
tiveram
grande
impacto na
visão
da Bíblia,
pois fornecem
espantosa confirmação da fidelidade dos textos massoréticos aos originais.
O estudo da cerâmica dos jarros e a datação por carbono 14 estabelecem que os documentos
foram produzidos entre 168 a.C. e 233 d.C.
Destaca-se, entre estes documentos, uma cópia quase completa do livro de Isaías, feita cerca de cem
anos antes do nascimento de Cristo.
Especialistas compararam o texto dessa cópia com o texto-padrão do Antigo Testamento hebraico (o manuscrito chamado Codex Leningradense, de 1008 d.C.) e descobriram que as diferenças entre
ambos eram mínimas.
Outros manuscritos também foram encontrados neste mesmo local, como o do profeta Isaías,
fragmentos de um texto do profeta Samuel, textos de profetas menores, parte do livro de Levítico e um
targum (paráfrase)
de
Jó.
As descobertas arqueológicas, como a dos manuscritos do Mar Morto e outras mais recentes,
continuam a fornecer
novos dados aos tradutores da Bíblia.
Elas têm ajudado a resolver várias
questões a respeito de palavras e termos hebraicos e gregos, cujo sentido não era absolutamente claro. Antes disso, os tradutores se baseavam em manuscritos mais "novos", ou seja, em
cópias produzidas em datas mais distantes da origem dos textos bíblicos.
10) A BÍBLIA É ÚNICA:
A BÍBLIA:
Divina, Única, Viva, Completa, Verbal, Inspirada e Transforma.
Escrita em: Pedra, Barro, Papiro, Couro, Cacos de Louça e Linho.
NOMES
•Escritura(Mt.21:42);
•Sagrada(Rm.1:2);
•Livro(Is.34:16);
•Palavra (Mc.7:13; Hb.4:12);
•Oráculo (Rm.3:2);
O LIVRO: A Bíblia é um livro singular, produzido
no oriente antigo, que molda o ocidental moderno. E o livro mais traduzido, citado, publicado e influente na humanidade, amargo para se viver e doce para se
pregar(Ap.10:8-11).
Bíblia(grego”Biblos”) - Livro. Esta palavra entrou para as línguas modernas pelo
francês. Antes, era o nome que se dava à casca de um papiro do século Xl a.C. Por volta do século II d.C., os cristãos
usavam
a palavra para os escritos sagrados.
COMO LER: (Nome do Livro: NºCapítulo: Nº Verso inicial – Verso final). Ex: João 3:16-17
João 3:16-7
DIVISÃO:
* Em capítulos:1250 DC por Hugo Saint Cher
* Em versículos: (AT),em 1445 pelo Rabi Nathan e o (NT), em 1551, pelo Pr. Robert Stevens.
PROPÓSITOS (Ler para que?):
* Dar respostas(1 Pe.3:15)
* Aprovar (2 Tm.2:15)
* Dar fé(Is.34:16)
* Dar Luz (Sl.119:130)
IMPORTÂNCIA (Por que ler?):
* Manual (1Pe.2.9;Ef.2:10)
* Alimento(Mt.4:4:Jr.15:16)
* Espírito Santo usa (Ef.6:17)
* Ela enriquece (SI.119:72).
MANEIRAS (Como Ler?):
* Com Deus(Tg.1:5)
* Diária (Dt.17:19)
* Vontade (Tg.1:21)
* Oração (SI.119:12; Dn.9:21)
* Toda (2 Tm.3:16)
ÚNICA EM COERÊNCIA:
a) Escrita durante um período de mais de 1.500 anos;
b) Escrita durante mais de 40 gerações;
c) Escrita por mais de 40 autores de diferentes atividades;
- Moisés – lider
político
- Pedro – Pescador
- Amós – Boiadeiro
- Josué – General
- Neemias – Copeiro
- Daniel – 1. ministro;
- Lucas – Médico
- Salomão – Rei
- Mateus – Coletor de Impostos
- Paulo – Rabino
d) Escrita em diferentes condições
- Davi em guerra e Salomão em paz
e) Escrita em diferentes lugares
- Moisés – no deserto
- Jeremias – na masmorra
- Daniel – na colina e em palácios
- Paulo – na prisãao
- Lucas – numaa viagem
- João – numa ilha (Patmos)
- Outros em companhias militares...
f) Escrita em diferentes circunstâncias
- Uns na alegria e outros no desespero e na dor;
g) Escrita em três continentes
- Ásia, África e Europa
h) Escrita em três idiomas
- Hebráico (Antigo testamento) ou Judaica (2 Rs.18:26-28) ou língua de Canaã (Is.19:18)
- Aramaico – Língua do Oriente Próximo, época de Alexandre o grande, de VI a.C. a IV a.C.
- Grego – (Novo Testamento)
– Língua Internacional, na época de Cristo;
i) Escrita trata de Centemas de Temas Controversos
Com harmonia e coerência, desde Gênesis a Apocalipse, onde o Tema é Deus, que redime o homem.
e-mail: viniciuslima1969@hotmail.com
whatsapp:(12)98876-5996
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